segunda-feira, 28 de julho de 2014

http://youtu.be/A_2Gtz-zAzM
Os votos na minha terra, para quatro movimentos
estribilha e ecoa com tanta paixão e falam de guerra
como se um canhão assinasse as competências e soluções.
As atitudes sempre são questionáveis de outros pontos de vista.
Surgem insultos e alcunhas que ferem, magoam e certamente desaguam num buraco negro, onde um escriturário qualquer, desconhecido de nós,
anota para reaver numa oportunidade futura.
Sinto pena, sinto dor, porque sou antes de mais nada, um ser humano.
E, embora nem se importem ou procuram conhecer, há em mim uma história a ser contada.
Mas outros, muito superiores à minha humilde contribuição terrena, estiveram transformando e mapeando caminhos na humanidade,e, também deles não se conhece a história, apenas o superficial e algumas frases que julgam necessário citar para serem curtidos como sabedores.
O que acontece agora, já aconteceu antes, e alguns de nós, que já não somos tão guerrilheiros assim, já o fomos um dia. Planejando, discutindo, reunindo em longos períodos e até "datilografando" um extenso material intitulado: Projeto Cultural Para a Cidade de Ribeirão Preto. Não é bonito? E depois de longos seis meses construindo esse material, foi engavetado, literalmente numa das mesas culturais do passado. Vieram outras lutas, sim, vieram, meus amigos. Contra, à favor, junto, separado. 
Conheci até pessoas que ardiam com soberania artística e tinham o que dizer, diziam e as circunstâncias da vida, socando fundo o estômago, os fizeram mudar o rumo de sua arte para sobreviverem, diga-se claramente, sem apoio financeiro e conseguirem continuar, rechaçados, criticados, rebaixados, mas continuaram de pé e exercendo lá a seu modo o seu trabalho.
Quis fazer disso um poema discurso, pois não é tão simples cavar uma trincheira.
Ainda estou de peito aberto para os tiros.
Mas de uma coisa tenho certeza, eu conheço a minha história e a de muitos outros, que abriram com as bolhas dos pés os caminhos dos que chegam agora.
Tudo é efêmero, se ainda não descobriram.
Se o ódio, as ofensas, as manobras, a dor de cotovelo, discursos efervescentes atingissem um resultado amplo e benéfico a todos, eu digo, todos - os que são exaltados, os que são escarneados, os que se abrem para a palavra amiga - eu me renderia ao holocausto para que o próximo tivesse sua vez.
A discórdia se desfaz no túmulo. Estou do lado certo.
Dos que trabalham. E, pelo que sei, são todos: individualmente, em grupo, na ordenança, nos corredores públicos, na sanidade privada, com ou sem ajuda de custo. 
Só vejo amigos, pois minha base essencial (não posso nem colocar intelectual para não ser confundido com uma toupeira pensante), mesmo sabendo que apontam defeitos, embora não tenham conseguido pesquisar a história por trás disso tudo.
Quando a palavra unir-se significar abraçar-se, formar correntes únicas em prol da mesma qualidade e tolerância, sobrevoar acima de politica e mandos, e nos igualarmos em irmandade, provavelmente será estabelecida a paz antes da guerra prometida. 
Ninguém pode ser melhor que ninguém. Nem menor ou idiotizado por um seu igual. Queiramos ou não, somos feito da mesma matéria e irmãos na alma.
Quando tivermos a generosidade seja de que lado for, de estender a mão com o coração limpo, renovado, teremos aprendido a respirar a pluralidade que move a vida.
Podem dizer que sou piegas, equilibrando-me sobre um muro, o que quiserem... porém, não deixem de pensar: eu não sou apenas o agora, eu já pertenço ao ontem e talvez muito pouco ao amanhã. E quando te encontro e não posso pelo menos te abraçar na igualdade de nossa profissão, meu coração perde um pulsar. De qualquer maneira meu espírito estará sorrindo e torcendo pela virtude eterna, por nome generosidade, da arte. 
Consigam para os meus pés cansados, o que não consegui por vocês.
Com muito e mais amor.

terça-feira, 15 de julho de 2014

TEASER DO ESPETÁCULO "A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PAPAI NOEL"

http://youtu.be/cZSV5qwG0FY